Campo Focal:
Na prática é a parte da fotografia que aparece em foco. Fotografando-se, por exemplo, uma paisagem, e tendo um campo focal é de 3 a 11 metros, significa que tudo que estiver de 3 a 11 metros do centro ótico da lente fotográfica, estará em foco, e o resto, fora de foco. O campo focal é comandado pelo diafragma da lente.
Diafragma:
É a parte principal de uma máquina fotográfica. Trata-se de uma pequena abertura redonda, que abre por alguns instantes quando aperta-se o disparador (= o botão que faz a máquina tirar a foto). Esta abertura define a “grossura” do fecho de luz que vai entrar em contato com o filme (ou chip no caso de máquinas digitais). O diafragma pode variar de 1.0 até acima de 40, dependendo da lente utilizada. 1.0 é a abertura máxima do diafragma, quando entra o máximo de luz. As numerações tradicionais do diafragma são: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45. Mas, na prática, o diafragma pode ter qualquer valor intermediário, entre 1 e 45, por exemplo 11.7 . Estas medidas são chamadas de f/stop. A relação entre o número do diafragma e a abertura é inversa, ou seja, quanto menor o número do diafragma, maior é a abertura. Na prática, esta abertura controla o campo de foco da imagem. Quanto maior a abertura do diafragma (próximo de 1), menor o campo focal. Quanto menor o diafragma (próximo de 22), maior o campo focal na imagem
f/stop: É a medida que indica o tamanho da abertura do diafragma, tendo tradicionalmente os seguintes formatos numérico: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45.
Macro: Tipo de objetiva que permite chegar muito próximo do objeto fotografado, gerando imagens de detalhes.
Megapixels: É um termo novo na fotografia, trazido pela indústria das máquinas digitais. Na prática, define para qual tamanho a imagem pode ser ampliada. Uma máquina de 10 megapixels tira fotos que podem ser ampliadas para 20x30cm em 300DPI (300 dpi é a alta definição padrão, usada pela maioria dos laboratórios fotográficos). E atenção: megapixels NÃO são sinônimos de qualidade. Uma máquina de 20 megapixels pode tirar fotos de péssima qualidade enquanto uma máquina com somente 5 megapixels pode tirar fotos de qualidade excelente. A qualidade da foto depende do sensor e do processamento digital da imagem captada.
Objetiva: É a parte ótica da máquina fotográfica, sendo um conjunto de lentes, alinhadas de tal forma, a projetar uma imagem nítida no filme (ou chip em máquinas digitais). Algumas máquinas tem uma única objetiva embutida, enquanto em outras as objetivas podem ser trocadas. Existem quatro tipos de objetivas: grande-angular, teleobjetiva, objetiva “comum” e zoom. A objetiva zoom é um conjunto de lentes desenvolvidos para englobar diversas objetivas em uma só objetiva.
Teleobjetiva:
Tipo de objetiva que aproxima um objeto, gerando um efeito parecido ao de um binóculo ou uma luneta.
Velocidade: A velocidade indica o tempo em que o diafragma fica aberto para que o filme (ou chip em máquinas digitais) capte a luz. A velocidade sempre vai depender do diafragma. O quanto menor for o diafragma (próximo de 22), menor a velocidade. Um diafragma “baixo” (próximo de 22) deixa entrar pouca luz na máquina, o que significa que o diafragma deve ficar aberto por mais tempo, para compensar esta abertura pequena. A velocidade tradicionalmente tem os seguintes formatos numéricos 1 / 2 / 4 / 8 / 15 / 30 / 60 / 125 / 250 / 500 / 1000 / 2000 etc. . Porém, este número pode variar livremente entre 1 (um segundo) e até mesmo 12000 (que significa 1 segundo dividido por 12000). Algumas máquinas indicam a velocidade como 1/125, outras, simplesmente, como 125. Se o tempo de exposição for maior que um segundo, o número torna a crescer para o outro lado, chegando geralmente até 30 segundos. Varia de máquina para máquina como é feita a diferenciação entre velocidade abaixo e acima de 1 segundo. A velocidade e o diafragma têm uma relação exata. Se em uma determinada situação de luz o diafragma for 11 e a velocidade 1/125, mudando-se o diafragma para 8 (um f/stop) a velocidade será 1/250, ou seja, o dobro.
Zoom: Ato de aproximar um objeto através de uma lente zoom, lente esta que tem como característica poder variar a distância ótica entre o fotógrafo e o objeto foto
Cibachrome:
É uma ampliação em papel fotográfico feita a partir de um cromo. É um processo muito tóxico e complicado, por isso não é feito no Brasil em grande escala. Fotógrafos brasileiros que se utilizam deste processo, costumam fazer as suas ampliações em Paris. O resultado é uma imagem mais nítida que a obtida a partir do negativo e com maior intensidade de degradês e cores. A duração (resistência ao tempo) do cibachrome também é maior que o da ampliação a partir do negativo, pois a imagem tinge o papel fotográfico, não ficando somente na superfície.
Cromo:
É um filme que mantém a imagem no positivo sem criar um negativo. É considerado o processo mais puro da fotografia.
Daguerreótipo:
O primeiro processo fotográfico, registrado oficialmente em 1839, na França, por Louis Daguerre. Trata-se de um processo direto, sem uso de negativo, onde a imagem e registrada em uma lâmina de cobre coberta de prata. Posteriormente, após um processo de revelação complexo, a imagem final precisa ser protegida por um cristal, não podendo ter contato com o ar. A apresentação final de um daguerreótipo é, por tanto, uma placa de vidro.
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